A Estória é Sua: Noite Estranha

Olá aventureiros! Chegamos aqui para mais um desfecho, dessa vez para Noite Estranha que começou em 07 de outubro.

Confira agora na Taverna do Joa’Kimm, onde boas estórias são contadas!

Vale ressaltar que A Estória é Sua é criação de Diego “Alface” e Vinícius Peres, uma série com algumas cenas que terão seu desfecho baseado na opinião dos seguidores da página no Facebook (@teatrodemesa). A maioria das decisões obtidas na página definiram o grande final.

Noite Estranha

Por Diego “Alface” Loyola e Vinícius Peres

Ana toma um drink vermelho enquanto espera sua amiga voltar do banheiro.

Estavam ali no Dynamite Pub havia uns 40 minutos quando achou curioso que a pulseira que recebera na entrada tinha uma cor diferente da de todos os outros que ela conseguia ver. Ela pegou o flyer da festa na bolsa, lera no papel.

Quando levantou os olhos viu sua amiga chegando com uma cara preocupada;

– Amiga, vi algo muito estranho no banheiro, vamos embora, por favor!

Como assim, o que você viu no banheiro, menina? – Pergunta Ana, que ficou surpresa.

A amiga agarra o braço dela e a puxa para irem embora. Repentinamente a música para e o DJ anuncia: “Senhoras e senhores, está chegando a hora da noite ficar estranha…”

Após o anúncio do DJ, que tinha uma voz robótica e usava um tipo de óculos de proteção industrial, começou uma música eletrônica lenta, pesada e sensual – EBM ou Aggrotech talvez – laser, strobos e luzes piscando intensamente e as máquinas de fumaça estavam a todo vapor, a pista estava fervendo. Em São Paulo, as noites sempre fervem.

Ana desvencilha-se da amiga, que se perde no meio das pessoas, para ir ao banheiro.

Ao entrar de supetão dá de cara com um casal que parecia estar aos beijos, o cara encostado na parede e uma garota de cabelo curto em cima que olha para trás pra ver quem entrava, Ana tem tempo de perceber que o cara é o ex-namorado da sua amiga e a garota está com a boca e o queixo cheios de sangue e tem caninos enormes.

– Obrigada, mas não quero ajuda aqui.

Diz a garota de cabelos curtos, que volta ao que estava fazendo.

Ana arregala os olhos com a cena e instintivamente tapa a boa com a mão da pulseira, atraindo o olhar da garota.

– Como você gosta de sangue novo, tem uma área especial pra gente com essa pulseira. Vem comigo – diz a garota largando o rapaz que parecia em um êxtase profundo.

Após o anúncio do DJ, que tinha uma voz robótica e usava um tipo de óculos de proteção industrial, começou uma música eletrônica lenta, pesada e sensual – EBM ou Aggrotech talvez – laser, estrobos e luzes piscando intensamente e as máquinas de fumaça estavam a todo vapor, a pista estava fervendo. Em São Paulo, as noites sempre fervem.

Ana desvencilha-se da amiga, que se perde no meio das pessoas, para ir ao banheiro.

Ao entrar de supetão dá de cara com um casal que parecia estar aos beijos, o cara encostado na parede e uma garota de cabelo curto em cima que olha para trás pra ver quem entrava, Ana tem tempo de perceber que o cara é o ex da sua amiga e a garota está com a boca e o queixo cheios de sangue e tem caninos enormes.

– Obrigada, mas não quero ajuda aqui.

Diz a garota de cabelos curtos, que volta ao que estava fazendo.

Ana arregala os olhos com a cena e instintivamente tapa a boa com a mão da pulseira, atraindo o olhar da garota. – Como você gosta de sangue novo, tem uma área especial pra gente com essa pulseira. Vem comigo – diz a garota largando o rapaz que parecia em um êxtase profundo.

Após o anúncio do DJ, que tinha uma voz robótica e usava um tipo de óculos de proteção industrial, começou uma música eletrônica lenta, pesada e sensual – EBM ou Aggrotech talvez – laser, estrobos e luzes piscando intensamente e as máquinas de fumaça estavam a todo vapor, a pista estava fervendo. Em São Paulo, as noites sempre fervem.

Ana desvencilha-se da amiga, que se perde no meio das pessoas, para ir ao banheiro.

Ao entrar de supetão dá de cara com um casal que parecia estar aos beijos, o cara encostado na parede e uma garota de cabelo curto em cima que olha para trás pra ver quem entrava, Ana tem tempo de perceber que o cara é o ex da sua amiga e a garota está com a boca e o queixo cheios de sangue e tem caninos enormes.

– Obrigada, mas não quero ajuda aqui.

Diz a garota de cabelos curtos, que volta ao que estava fazendo.

Ana arregala os olhos com a cena e instintivamente tapa a boa com a mão da pulseira, atraindo o olhar da garota.

– Como você gosta de sangue novo, tem uma área especial pra gente com essa pulseira. Vem comigo – diz a garota largando o rapaz que parecia em um êxtase profundo.

Ana desconfiava e se preparava para algo ruim, mas gostaria de ver com os próprios olhos.

– O que essa pulseira quer dizer afinal? – Perguntou Ana com firmeza na voz.

Jean franziu a testa e após alguns segundos falou com tranquilidade.

– Você deve estar perdida ainda, talvez precise se alimentar – virou o olhar pra garota de cabelos curtos e continuou – Maria, seja gentil com nossa amiga e mostre a cordialidade com os nossos.

Maria assentiu com um movimento de cabeça e deu meia volta desaparecendo em meio as mesas escuras.

Passados alguns minutos Maria retorna com um rapaz trôpego.

– Faça bom proveito! – Disse Maria.

Maria, acompanhe nossa amiga! – Orientou Jean enquanto se levantava pra sair.

Ana estava acuada. O rapaz foi colocado ao seu lado falava coisas desconexas.

Maria repentinamente atendeu seu celular – Merda! – Reclamou – divirta-se, garota, daqui a pouco eu volto – disse Maria enquanto saia com o telefone na orelha falando rapidamente e gesticulando com a mão de forma desajeitada.

O rapaz ao seu lado caiu pra frente e bateu a cabeça na mesa. Ana notou que ele estava desacordado. Mas outra coisa chamou a atenção dela enquanto tentava animá-lo: um objeto no bolso interno de seu casaco. Ana ergueu disfarçadamente e viu: uma estaca! Ao longe, minutos depois, pode notar novamente o retorno de Maria.

Num lance rápido, Ana tomou uma decisão, levantou-se e puxou o rapaz pelo braço, era menos pesado do que supunha, ergueu-o e o arrastou pelo salão escuro em direção ao banheiro. Talvez Maria não os tenha visto. Talvez.

Acorde! Ei! – Ana dava tapas no rosto do rapaz, que ela havia deixado sentado no vaso em uma das cabines, e molhava seus lábios e pescoço com um pouco d’água que pegava na pia.
Abrindo os olhos lentamento, o homem balbucia algo – Perigo… – e apontou o para seu pulso, com a pulseira.

Estou de saco cheio desse mistério todo! – Ana puxou e arrancou a pulseira do pulso e jogou-a no chão – Quem são esses malucos?

Clube do Sangue! – respirou fundo – você foi escolhida. Saia daqui o quanto antes… – Ele tirou um pequeno frasco de vidro com um líquido translúcido do bolso e entregou à ela – …e use isso se precisar! Ana ficou de pé, olhou o homeme, que disse – ficarei bem, estou há anos caçando – sem entender direito a garota saiu.

Fora do banheiro, não viu Jean ou Maria, mas a festa continuava. O local parecia ainda mais cheio. Espreitou entre as pessoas e chegou até as escadas de acesso ao nível inferior. Quando pisou nos degraus sentiu um puxão no braço – Sem pulseira vip não participa do Clube – dizia o segurança. Sem responder, Ana desvencilhou-se do grandalhão e correu escada abaixo.

Tinha a nítida impressão de ser seguida, de que em algum momento seria pega. A música alta parecia ter algum sussurro estranho, que soava em seu ouvido, mas não entendia nenhuma palavra. Passou pela portaria e saiu. Olhou no celular: uma mensagem de sua amiga “conheci um gato, não vou pra casa tão cedo, bjo!” Era hora de ir embora, acenou pra um táxi que fazia o contorno na rua e embarcou. Durante a viagem pensava no que acontecera durante a noite, tentava conectar os acontecimentos e forçar a acreditar nas coisas que viu e ouviu. Após minutos de silêncio, do banco do motorista ela pode ouvir:

Noite Estranha, não?

– Fim –

Confira no Facebook: Cena I | Cena II | Cena III | Cena IV | Cena V

Vamos bater um papo caríssimo leitor ou leitora, o que achou dessa estória? Deixe o seu comentário abaixo.

About Vinícius Peres

Vinícius Peres, engenheiro e microempresário. Ingressou no RPG no ano final da década de 90 com o belíssimo e clássico "Livro dos Monstros" de AD&D 2ed. acompanhado de um mísero d8. Se apaixonou pela ideia de criar histórias coletivas protagonizadas por personagens próprios e desde então nunca mais abandonou o hobby.

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