Análise: Dark Souls

Hello, My Friends!

Hoje, venho a vocês trazer um pouco do meu entendimento sobre Dark Souls, um jogo extremamente viciante, enigmático e difícil.

Sendo assim, pessoas, utilizem suas humanidades, efígies ou braseiros para manter sempre sua humanidade e preservar a sanidade. Tomem cuidado para não perecer diante da escuridão do abismo e esquecer quem realmente são. Caso os inimigos tentem bloquear seus caminhos utilizem seus frascos de estus para se recuperar e derrotem todos que tentarem impedi-los de cumprir seu destino, seja manter a primeira chama acesa ou deixar o mundo cair em Trevas.

História

Falar da história de Dark Souls é complicado, pois ela é muito interpretativa e depende de como o jogador conduz seu gameplay, pois o jogo entrega um mundo inteiramente aberto para que você possa desbravá-lo como quiser. Isso pode ser um problema, pois é necessário que o jogador tenha boa memória para lembrar-se do que os personagens encontrados falam e que consiga montar a história em sua mente. Porém, vou colocar aqui o que eu consegui entender do enredo sem dar spoilers, mas tentando ajudar quem ainda irá jogar ou quem jogou e não entendeu nada.

Dark Souls

No início a “terra” era sem forma e vazia. Existia apenas um mundo com uma neblina e, sobretudo, existiam Dragões voando e reinando; seres magníficos e tão constantes quanto o universo. Mas um dia nas profundezas do mundo surgiu a primeira chama e junto com ela veio a Luz e a Escuridão, a Vida e a Morte. E assim, o mundo que era vazio e constante criou forma e diversidade.

Com a primeira chama acesa, criaturas despertaram e foram averiguar o que era esta chama, essas criaturas foram os gigantes. E ao se aproximar viram que a chama emanava grande poder. E os quatro gigantes que chegaram primeiro dividiram a chama entre eles:

O primeiro foi Gwyn, ficou com o poder da Luz;

O segundo foi Nito, “O Primeiro dos Mortos”, que ficou com o poder da Morte;

E o terceiro foi a Bruxa de Izalith que ganhou o poder do Fogo e da Vida.

Após os gigantes irem embora eles não perceberam que a quarta chama foi roubada pelo pequeno e furtivo Pygmy. Ao contrario de todos os outros ele escondeu sua parte da chama. E como a bruxa representava vida, Nito a Morte,  Lorde Gwyn representava luz e Pygmy a escuridão é por isso ele chamou sua chama de Dark Soul e mais tarde descobriu que ela era a única que conseguia se dividir entre seus descendentes e assim Pygmy fragmentou sua Dark Soul para dar poder e vida eterna a seus descendentes. Porém, junto disso uma maldição e um possível apocalipse onde a era dos gigantes termina e a escuridão acende.

Após dividirem a chama os gigantes decidiram dominar o mundo e para isso começaram uma intensa guerra contra os dragões imortais.

Gwyn, que possui um exército de cavaleiros com armaduras platinadas e grande poder, enviou seu exército para investir contra as criaturas aladas, mas ao serem derrotados voltavam com suas armaduras negras devido a chama dos dragões.

Nito “O Primeiro dos Mortos”, espalhou doenças e pragas pelo mundo para tentar enfraquecer as criaturas.

E a Bruxa de Isalith fez chover fogo do céu nos campos de batalha.

Por séculos eles lutaram, mas não conseguiam vencer as criaturas, que não tinham fraquezas conhecidas a serem exploradas. Porém, um dia surgiu um traidor entre os dragões, seu nome era Seath “O sem escamas”, o único de sua raça que não era imortal e que possuía uma forma diferente de seus semelhantes. Seath não tinha escamas em seu corpo para se proteger e também possuía asas semelhantes a asas de Fada.

Tomado pela inveja Seath faz um trato com Gwyn, e conta ao Lorde que o segredo da imortalidade dos dragões estava em suas escamas e que, para arrancá-las, era necessário utilizar o poder da eletricidade. Gwyn prometeu ao Dragão uma posição de destaque em seu reino e recursos para que ele pudesse pesquisar outras formas de adquirir sua imortalidade. E assim, os gigantes venceram os Dragões, dando início a Era do Fogo.

Algo que ninguém percebeu foi que a primeira chama sempre teve dois lados: como a Bruxa era a Vida e Nito a Morte, sendo Gwyn a Luz, obviamente existiria a Escuridão. E de fato existia uma quarta alma, a Dark Soul. Quem conseguiu esta alma foi uma criatura conhecida como “o Furtivo”, Pygmy, que ao pegar a alma se escondeu para esperar a chama se apagar. As chamas deram formas de divindades a quem as possuía, mas, ao contrário dos demais, Pygmy se tornou o primeiro humano.

Durante a Era do Fogo, Gwyn criou o reino de Lordran e diversos outros reinos ao redor, se firmando como Lorde de tudo. Enquanto o reinado de Gwyn crescia e mais seres humanos o adoravam, Pygmy espalhava pequenos pedaços de sua Dark Soul. A alma do furtivo dava vida aos humanos e essas partes eram chamadas de Humanidades.

Além da peculiaridade da Dark Soul se multiplicar e aumentar sua influência, ela também crescia em poder conforme a primeira chama se apagava, pois quanto menos luz, mais escuridão. Então enquanto mais os humanos cresciam mais próximo estava o fim da Era das Chamas.

Conforme a chama se apagava os lordes das chamas começaram a procurar meios de manter a chama acesa, para manter seus poderes ou até mesmo para ampliá-los. A Bruxa de Isalith, dominadora da arte da piromancia, tentou recriar a chama primordial e conter o avanço da escuridão, o que funcionou por um tempo. Porém, quando ela perdeu o controle da chama viva, tudo nas proximidades foi destruído e se tornou Caos, dando origem às criaturas que vivem em Lordran e modificando as já existentes. Ao ver seu reino ruindo e seu poder cada vez mais fraco, Gwyn decide se sacrificar para manter a primeira chama acesa por mais algum tempo.

Após o sacrifício de Gwyn uma coisa estranha aconteceu, pois surgiu uma maldição que impossibilitava algumas pessoas de morrer. Ninguém sabia o porquê disso acontecer, e trataram como maldição. O fato era que as pessoas impossibilitadas de morrer, na medida em que morriam e retornavam à vida, acabavam perdendo sua humanidade e se tornavam “Hollows”, seres sem consciência e que buscam almas para se alimentar, atacando todos que as possuem. Mas, caso um dos marcados pela maldição consiga uma humanidade ele consegue voltar a ser vivo e manter sua sanidade por mais um tempo.

Com o passar do tempo surgiu uma profecia que dizia que o “Undead” escolhido surgiria e esse ser descobriria o que gerou esta maldição e manteria a chama acesa, prolongando a Era do Fogo por mais algum tempo, ou deixando a chama se apagar e dando início à Era da Escuridão, com o Homem dominando tudo.

Essa foi uma introdução à história de Dark Souls, espero que vocês que se aventurarem no jogo consigam desvendar os mistérios desse jogo, descobrindo mais profundamente a motivação dos personagens que o cercam, o que levou o mundo a ficar daquela forma que encontramos, a origem daquelas criaturas e muito mais coisas.

Gameplay

O estilo do gameplay se baseia em Hack ‘N Slash (esmaga botão). Jogos que possuem o mesmo estilo são God Of War e Devil May Cry.  Porém, para se diferenciar dos demais jogos do gênero, Dark Souls colocou elementos de RPG como distribuição de pontos e escolha de classes.

Embora o jogador escolha uma classe inicial, o jogo não prende o jogador a esta decisão, pois através da distribuição de pontos o jogador pode alterar completamente a ideia de classe que foi determinada no início do jogo. Por exemplo, se o jogador escolher a classe de mago no início do jogo, nada vai impedir que ele distribua os pontos adquiridos em força e crie um guerreiro ou, ainda, misturar os pontos e jogar com um mago de batalha (eu indico que misture as classes, pois isso deixa o jogo mais divertido e leva o jogador a um gameplay único).

Os controles, embora o jogador não tenha nenhum tutorial de comandos, são bem intuitivos e precisos, sem muitos segredos. E corrigindo, Dark Souls tem, sim, um tutorial, veja só:

Considerações finais

Dark Souls é um jogo único, pois possui um gameplay extremamente divertido, Boss Battles muito divertidas, e com uma sensação única de alívio após vencer qualquer um dos chefes. Além disso, a história para aqueles que fizerem essa aventura a parte para descobrir também é muito boa e bem envolvente.

Então, isso é tudo. Até a próxima, My Friends!

Praise the Sun!

About Bruno Frango

Bruno "Frango" Fernandes, foi apresentado ao RPG por seu amigo, Randi. O primeiro RPG que jogou foi O Senhor dos Anéis - do sistema Coda - e, desde então, desbravou a Terra-Média em diversos sistemas. Aventurou-se com seus amigos matando dragões, salvando princesas, lutando em arenas e explorando masmorras.

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