Resenha: Até mais, e obrigado pelos peixes

Bem vindo a mais uma aventura nas galáxias, então aperte os cintos e descubra o que tem no volume 4: “até mais, e obrigado pelos peixes”.

Continuando com a trilogia de cinco de Douglas Adams, hoje estarei comentando sobre o quarto livro: até mais, e obrigado pelos peixes. Caso você tenha perdido as resenhas anteriores você pode conferir nos links abaixo:

  1. O Guia do Mochileiro das Galáxias
  2. O Restaurante No Fim do Universo
  3. O Universo, a Vida e Tudo Mais

No volume anterior, nossos aventureiros passaram por momentos bem tensos – os robôs brancos de Krikkit -, porém tudo foi uma ilusão do mestre deles.

Neste novo volume, começamos com uma despedida no título – Até mais, e obrigado pelos peixes – será que um dos nossos aventureiros abandonará as viagens pela galáxia? Quer descobrir o que acontecerá? Então pegue sua nave, seu guia e vamos viajar nesta nova jornada.

Iniciamos nossa aventura com Arthur Dent, que depois de sair de uma nave com uma sacola na mão, corria por uma estrada para conseguir abrigo da forte chuva que caía. Conhecemos, também, Rob McKenna que era um caminhoneiro que discordava de todo mundo. Durante suas viagens, ele levava um caderninho preto que anotava o clima de cada lugar que passou, sendo assim, ele tinha anotado 231 tipos de chuvas e não gostava de nenhuma delas. Ele encontrou Arthur pedindo carona na beira da estrada, mas não parou, preferiu passar por uma poça e molhar ainda mais o mochileiro.

Arthur estava em um planeta chamado Terra e, após muitos carros passarem direto, um parou e deu carona para ele. No carro estava Russell e sua irmã Fenny que eram de uma espécie muito diferente e atraente; ele estava levando sua irmã para o sanatório contando que ela havia enlouquecido após naves amarelas (Vogons) atacarem o planeta, entretanto ele dizia que era tudo uma armação da CIA.

Arthur chega em sua casa que estava intacta, tudo estava como ele havia deixado. Após revirar algumas coisas, ele encontrou um aquário com as palavras “até mais” e “obrigado”, não fazia a mínima ideia de onde havia surgido o aquário. No dia seguinte, ele muito bem após uma profunda noite de sono e deveria encontrar Fenny (estava apaixonado por ela). Enquanto isso, Ford Prefect estava em Han Dold City em um bar (o que não é novidade para os nossos leitores), ele usava o cartão da American Express para pagar suas despesas, porém o barman não aceitou e Ford ficou indignado causando confusão. Antes da situação ficar pior para o lado do nosso aventureiro, ele tirou o guia da sua mochila e mostrou ao barman que o deixou ir embora. Afinal o guia é um órgão poderoso para a equipe editorial.

Voltando a Arthur, ele encontrou Fenny que contou sobre Russell, seu meio irmão, e que seu verdadeiro nome era Fenchurch. Ela estava com pressa, pois precisava voltar para Londres e deixou seu telefone com Arthur. Mas Arthur acabou perdendo o número dela e precisou de um computador, ao encontra-la ele foi para Londres.

Ford estava em uma nave onde robôs de Zirzla atacavam o disco crocante da estrela Xaxis e precisava sair de lá. Conseguiu sair e retornou para a casa de Arthur.

Dent precisava de respostas e lembrou de um amigo jornalista – Murray Bost – que contou algumas novidades dos jornais, entre elas, a de um Deus da chuva, por onde ele passava chovia (sim, era Rob McKenna). Mas Arthur não queria saber disso ele queria o número de telefone de John Watson que morava na Califórnia e sabia o que havia acontecido com os golfinhos.

Arthur e Fenchurch chegaram na casa de Watson, que era conhecido como Wonko, o São. Após um tempo de conversa, Watson pegou um aquário que deixou Arthur e Fenchurch surpresos, afinal ambos tinham aquários iguais aquele, mas o de Fenchurch foi levado por Russell para que ele pudesse guardar suas bolas de golfe.

Ao colocar o aquário sobre a luz do sol californiano, eles puderam ver o que estava escrito: “Até mais, e obrigado pelos peixes”. Após a mensagem, Wonko explica que os golfinhos abandonaram os seres humanos pediu, também, para que Arthur e Fenchurch aproximasse o aquário de seus ouvidos para executarem a mensagem.

Arthur, Ford e Fenchurch precisavam chegar até um endereço que seria uma mensagem de Deus para a sua criação. Eles aproveitaram que havia uma nave, de um grande robô prateado na cidade que veio em paz para conversar com o governador lagarto (pois no planeta dele, as pessoas eram governadas por lagartos). Quando a nave estava quase decolando Ford gritou no seu megafone pedindo para a multidão abrir caminho, pois se tratava de uma descoberta científica importantíssima e levou Arthur e felicitou para dentro da nave.

Na nave, eles encontram Marvin que estava destroçado. Arthur e Fenchurch até tentam ajudá-lo, porém Marvin recusa. Ao chegarem no Endereço, eles vão até a montanha para verem a mensagem, ajudam Marvin a lê e nela dizia: “Nos desculpamos pelo inconveniente”, após Marvin ler a mensagem, as luzes de seus olhos se apagam para sempre.

E aí, será que o Marvin morreu ou nossos mochileiros conseguirão consertá-lo? O que será que acontecerá com eles no próximo volume, será que encontrarão Trillian? Não perca no próximo volume de O Guia do Mochileiro das Galáxias: “praticamente inofensiva”.

About Jaque

Jaqueline, professora e apaixonada por literatura.

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