Está a procura de se envolver com uma saga? Quer uma longa aventura? Mistérios? Sentir um pouco de medo?
Não sabe se escolhe entre feiticeiros, demônios, anjos, vampiros, lobos, fadas, caçadores de sombras ou mundanos e não mundanos, com um plus de relacionamentos?
Vou indicar uma saga que tem tudo isso e um pouco mais; A saga Instrumentos Mortais.
É um mix de mundos, história que começa no Brooklyn e se estende a outros países e mundos, mistérios e descobertas que envolvem e intrigam, fazem você pedir por mais. Mais de cada personagem tão bem descrito e formado, intensos e charmosos, únicos em suas formas de falar e se expressar, aquele tipo de livro que ao ler uma frase você já sabe quem está se pronunciando; mais de cada mundo, tão sombrio envolto de seus ideias de perfeição e missão; mais de romance entre os personagens que tanto torcemos para que fiquem bem e que tantos problemas enfrentam para manter-se são; mais da normalidade que apresentam os personagens mundanos com gosto peculiar dos mortais, simples como nós; mais descobertas, há tanto o que ser revelado, descoberto, explorado, vislumbrado; mais entendimentos e menos problemas, há tanto para ser resolvido; mais 6 livros da, loucamente incrível, autora Cassandra Clare.
2667 páginas completam esta saga, parece exaustivo, não? Em poucos momentos pode até ser, a história pode se prolongar em alguns pontos, mas que se tornam importantes para o desenvolvimento dos personagens e com o tempo apreciamos os ocorridos, mas não há como não se apaixonar ou se conectar com algum, ou a maioria, da gama de personagens que compõem a saga. Todos têm suas histórias próprias desenvolvidas em torno da principal, todos ganham uma atenção em algum ponto da saga. E todos são apaixonantes e complicados.
Clarissa ‘Clary’ Adele Fray/Morgenstern. Protagonista da saga, uma menina adolescente comum, que não entende o significado do não quando este vai contra suas vontades. Possui talentos artísticos notáveis, herdados de sua mãe Jocelyn, que logo no primeiro livro entra em um coma suspeito antes de revelar um grande segredo para Clary e que a partir daí começa a ter lapsos de memória sobre sua infância que antes pareciam não lhe pertencer. Sobre um mundo de Caçadores de Sombras. Com estas lembranças um dom ainda maior lhe surge, a capacidade de criar runas, o que pode significar ou não a sua salvação, de Idris e de todos os caçadores de sombras e mundanos. Dependerá do quanto ela será capaz de ir contra as leis da Clave – líderes dos Caçadores de Sombras – e aceitar sua identidade como Caçadora de Sombra.
Jocelyn Fray/Fairchild, mãe de Clary, mulher de Valentim. Possui um passado com os Caçadores de Sombras e que arrisca a própria vida para protegê-lo.
Valentim Morgenstern, o antagonista que pode não está tão errado quanto podemos acreditar, porém que cria o caos e não poupa em arriscar vidas para alcançar seu grande objetivo. Um apaixonado, um tanto narcisista e influenciador da linhagem pura entre os Caçadores de Sombras. Extremamente poderoso, não deve ser subestimado. Pai de Clary e…? Bom, deixarei este suspense.
Jonathan ‘Jace’ Christopher Waylan/Herondale/Lightwood. Que confusão! E esta palavra define este personagem. Misterioso, fechado, marcado por um passado rigoroso ao lado daquele que o criou para ser forte, um guerreiro com talentos que surpreende até seus amigos. E que durante a saga vive conflitos de personalidade e amor que tão pouco conhece. Descobrir seu lugar no mundo e se este lugar pertence ao bem ou ao mau é o que mais lhe intriga e a cada descoberta este oscila entre os dois lados.
Magnus Bane, o magnífico feiticeiro do Brooklyn, assim se considera, e não é por menos. Um personagem interessante que esta constantemente provando sua importância na saga. O único, além de Jocelyn, que pode ajudar Clary com suas memórias escondidas.
Estes são uns dos poucos personagens que ganham foco da série, não podendo deixar de citar os inseparáveis amigos de Jace e Clary, Isabelle, Simom e Alec. Estes começam como personagens em segundo plano e vão ganhando destaque conforme a estória se desenvolve, garantindo nos livros adiante o desenvolvimento de suas próprias estórias, não deixando a desejar.
E há um bônus, a autora não se contentou apenas em criar este momento da história dos Caçadores de Sombras, há uma trilogia que se passa um tempo antes do atual em Instrumentos Mortais, levando o nome de Peças infernais e que, por uma felicidade, faz um Cross Over nos livros finais de Instrumentos Mortais. É um bônus para os leitores, mas não interfere na história caso opte por não ler As Peças Infernais. Como eu ainda não o fiz. Em ambos os livros descobrimos mais sobre o mundo dos Caçadores de Sombra, Idris, a Clave e suas leis.
Há um filme da saga? Sim, e um tanto decepcionante. Amenizaram no terror que envolve o foco central da saga, CAÇAR DEMÔNIOS – até mesmo os próprios – e manter a ordem do submundo. Há muitos demônios aterrorizantes, menos aterrorizantes e os apenas sinistros que surgem diversas vezes na saga, e em grande escala. Não para por aí, logo mais uma série será baseada na história dos Caçadores de Sombra. Não se sabe muito sobre isso, mas os fãs estão enlouquecendo, e não é por menos. Clare e Jace são apaixonantes, e Jace um adolescente um tanto complicado por uma infância perturbada. Os caçadores de sombra Isabelle e Alec não deixam a desejar na rebeldia e fidelidade a Jace e este ciclo de amizade. Simom, bom, por ser ele mesmo, tão banal e fissurado por leitura e jogos e filmes. As referências mundanas não param de nos divertir em momentos da saga. O potencial da saga, antes não explorado, foi descoberto e agora prometem fazer direito.
Leia, descubra um mundo detalhadamente criado pela maravilhosa Cassandra Clare, fã e escritora de Fanfics de Harry Potter, que hoje vive sua própria fantasia e na maravilha com uma mente tão fissurada por outros mundos quanto seus leitores poderiam desejar.
